Depois de falarmos de um pequeno país com uma grande produção de bom Metal, passamos agora a um ainda mais pequeno, mas sem qualquer banda que realmente tenha nome na cena internacional.
Ainda assim, os Le Grand Guignol, com 2 álbuns editados em 14 anos de carreira, justificam aqui o vídeo.
Também os Abstract Rapture formados em 2001 e com um EP e um álbum, têm um som interessante.
Darklands.rocks
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Monday, September 27, 2010
Luxemburgo - Tão pequeno.
Saturday, September 25, 2010
Holanda (parte 2/2) - ... depois os homens.
Para além das inúmeras bandas com vocalistas femininas, ainda há outras bandas interessantes a virem da Holanda.
Duas delas são as bandas do gigante Arjen Anthony Lucassen, o seu projecto a solo Ayreon e o seu all star project, Star One. O som das composições de Lucassen é quase sempre progressivo com ocasionais toques sinfónicos ou Folk.
Há também boas bandas de Death Metal, como os Pestilence, os Legion Of the Damned ou os God Dethroned, para mim os melhores dos Death Metalers holandeses.
Há ainda o Folk Metal dos Heidevolk.
Ou o Black Metal sinfónico dos Carach Angren.
Muitas bandas excelentes de todos os géneros num dos países onde o Metal tem florescido com mais força.
Duas delas são as bandas do gigante Arjen Anthony Lucassen, o seu projecto a solo Ayreon e o seu all star project, Star One. O som das composições de Lucassen é quase sempre progressivo com ocasionais toques sinfónicos ou Folk.
Há também boas bandas de Death Metal, como os Pestilence, os Legion Of the Damned ou os God Dethroned, para mim os melhores dos Death Metalers holandeses.
Há ainda o Folk Metal dos Heidevolk.
Ou o Black Metal sinfónico dos Carach Angren.
Muitas bandas excelentes de todos os géneros num dos países onde o Metal tem florescido com mais força.
Wednesday, September 22, 2010
Holanda (parte 1/2) - Primeiro as senhoras...
A Holanda é uma das potências mundiais do Heavy Metal, mas é a destacada nº1 quando se fala de vocalistas femininas de Metal, quase todas em bandas que andam à volta de um ou outro género de Symphonic Metal.
Vou destacar as três mosqueteiras desta onda feminina que é muito bem recebida pela esmagadora maioria dos fãs, fartos de barbudos e guedelhudos, e mencionar ainda outras bandas holandesas, com vozes femininas, dignas de nota.
A primeira é Sharon Dden Adel dos Within Temptation, uma das minhas bandas preferidas no género, pelo seu som bastante épico e orquestrado.
O seu álbum duplo ao vivo Black Symphony é um dos álbuns que mais ouço.
Os After Forever são talvez a primeira banda que eu destaco, que efectivamente já não existe. Terminaram oficialmente no ano de 2009, após nos terem dado 9 anos e alguns álbuns absolutamente fundamentais, onde se tentaram sempre recriar, e não seguir os padrões do género, e explorando ao máximo a voz de Floor Jansen.
Quem quiser ouvir agora a voz de Floor, pode acompanhar a sua nova banda ReVamp, que me parece bastante interessante.
Por fim, a última destas três mosqueteiras a aparecer em cena, mas talvez a que hoje em dia está mais em destaque. Simonne Simmons é a vocalista dos Epica, das três bandas aquela com um som mais do meu agrado.
Para além destas, existem várias bandas holandesas com vozes femininas que vale a pena descobrir. Delain, Stream Of Passion, Autumn, Aina, Nemesea, Imperia, Asrai ou Elexorien, são todas bandas que, dentro de um caminho comum, conseguem fazer música com estilo próprio.
Vou destacar as três mosqueteiras desta onda feminina que é muito bem recebida pela esmagadora maioria dos fãs, fartos de barbudos e guedelhudos, e mencionar ainda outras bandas holandesas, com vozes femininas, dignas de nota.
A primeira é Sharon Dden Adel dos Within Temptation, uma das minhas bandas preferidas no género, pelo seu som bastante épico e orquestrado.
O seu álbum duplo ao vivo Black Symphony é um dos álbuns que mais ouço.
Os After Forever são talvez a primeira banda que eu destaco, que efectivamente já não existe. Terminaram oficialmente no ano de 2009, após nos terem dado 9 anos e alguns álbuns absolutamente fundamentais, onde se tentaram sempre recriar, e não seguir os padrões do género, e explorando ao máximo a voz de Floor Jansen.
Quem quiser ouvir agora a voz de Floor, pode acompanhar a sua nova banda ReVamp, que me parece bastante interessante.
Por fim, a última destas três mosqueteiras a aparecer em cena, mas talvez a que hoje em dia está mais em destaque. Simonne Simmons é a vocalista dos Epica, das três bandas aquela com um som mais do meu agrado.
Para além destas, existem várias bandas holandesas com vozes femininas que vale a pena descobrir. Delain, Stream Of Passion, Autumn, Aina, Nemesea, Imperia, Asrai ou Elexorien, são todas bandas que, dentro de um caminho comum, conseguem fazer música com estilo próprio.
Sunday, September 19, 2010
Bélgica - Black e Power de qualidade
A única banda belga que eu conhecia, eram os Ancient Rites, desde que descobri o seu Viking Black Metal no álbum Dim Carcosa em 2001.
Demorei um pouco a escolher que música colocar aqui, porque há várias que se destacam, mas acabei por optar por Templar, por ser do último álbum Rubicon de 2006.
Procurando mais bandas belgas, acabei por encontrar outro nome conhecido do Black Metal, os Enthroned, e um desconhecido, mas que até gostei mais, os Thurisaz. Fenomenal!
Também descobri uma onda de bandas de Power Metal, das quais destaco os Iron Mask e os Magic Kingdom, ambas fundadas pelo guitarrista Dushan Petrossi e pelo baixista Vassili Moltchanov. As duas bandas não têm sons muito dispares, mas enquanto os Iron Mask têm músicos belgas, já os Magic Kingdom têm a participação de músicos já com experiência de outros projectos e com outras proveniências.
Estou muito curioso para ouvir o resultado do seu último trabalho, com a participação do vocalista Olaf Hayer (vocalista da banda a solo de Lucca Turilli), e do teclista francês Phil Giordana (falei da sua banda Fairytale na minha crónica sobre o metal Francês).
A música que deixo aqui é do álbum anterior, com um vocalista e teclista diferentes.
Demorei um pouco a escolher que música colocar aqui, porque há várias que se destacam, mas acabei por optar por Templar, por ser do último álbum Rubicon de 2006.
Procurando mais bandas belgas, acabei por encontrar outro nome conhecido do Black Metal, os Enthroned, e um desconhecido, mas que até gostei mais, os Thurisaz. Fenomenal!
Também descobri uma onda de bandas de Power Metal, das quais destaco os Iron Mask e os Magic Kingdom, ambas fundadas pelo guitarrista Dushan Petrossi e pelo baixista Vassili Moltchanov. As duas bandas não têm sons muito dispares, mas enquanto os Iron Mask têm músicos belgas, já os Magic Kingdom têm a participação de músicos já com experiência de outros projectos e com outras proveniências.
Estou muito curioso para ouvir o resultado do seu último trabalho, com a participação do vocalista Olaf Hayer (vocalista da banda a solo de Lucca Turilli), e do teclista francês Phil Giordana (falei da sua banda Fairytale na minha crónica sobre o metal Francês).
A música que deixo aqui é do álbum anterior, com um vocalista e teclista diferentes.
Monday, September 13, 2010
Islândia - Deserto gelado
Geograficamente bastante isolada, a Islândia é o país nórdico com menos tradição no Heavy Metal, ainda assim com algumas bandas a destacar.
A banda mais conhecida são os Sólstafir, curiosamente com um som na mesma onda dos irlandeses Primordial, um Black Metal atmosférico.
Existem também os Changer, uma banda de Trash/Death, fundada em 1999.
E depois, bem, depois existe Einar Thorberg Guðmundsson, aka "Eldur". É o frontman de três bandas. Os Curse fundada em 1995, os Potentiam em 1997 e os Fortid em 2002. No total estas bandas lançaram 7 CDs e 3 EPs.
Queria também destacar os Nevolution, uma banda de Melodic Death Metal fundada em 2004.
A banda mais conhecida são os Sólstafir, curiosamente com um som na mesma onda dos irlandeses Primordial, um Black Metal atmosférico.
Existem também os Changer, uma banda de Trash/Death, fundada em 1999.
E depois, bem, depois existe Einar Thorberg Guðmundsson, aka "Eldur". É o frontman de três bandas. Os Curse fundada em 1995, os Potentiam em 1997 e os Fortid em 2002. No total estas bandas lançaram 7 CDs e 3 EPs.
Queria também destacar os Nevolution, uma banda de Melodic Death Metal fundada em 2004.
Saturday, September 11, 2010
Irlanda - Esmagada pelo poderio britânico
Apesar das diferenças religiosas, por força da sua proximidade, não existem grandes diferenças artísticas entre britânicos e irlandeses.
Na verdade, como se pode facilmente constatar em diversas áreas, como o futebol, o cinema e a música, os irlandeses que se destacam são assimilados individualmente pelos britânicos, assim, tal como no futebol há bons jogadores irlandeses a jogar em equipas britânicas, mas não há uma única equipa irlandesa que se destaque, também na música acredito que inúmeros excelentes músicos irlandeses estiveram desde sempre envolvidos em bandas britânicas, mas poucas são as bandas irlandesas que se destacam.
Ainda assim, encontramos os Primordial, que misturam Black e Folk Metal com alguns resultados interessantes.
E também os Cruachan que tocam Folk Metal, se bem que por vezes mais Folk que Metal :)
Na verdade, como se pode facilmente constatar em diversas áreas, como o futebol, o cinema e a música, os irlandeses que se destacam são assimilados individualmente pelos britânicos, assim, tal como no futebol há bons jogadores irlandeses a jogar em equipas britânicas, mas não há uma única equipa irlandesa que se destaque, também na música acredito que inúmeros excelentes músicos irlandeses estiveram desde sempre envolvidos em bandas britânicas, mas poucas são as bandas irlandesas que se destacam.
Ainda assim, encontramos os Primordial, que misturam Black e Folk Metal com alguns resultados interessantes.
E também os Cruachan que tocam Folk Metal, se bem que por vezes mais Folk que Metal :)
Wednesday, September 8, 2010
Reino Unido (parte 2/2) - ... à sua continua renovação
Continuando esta viagem no tempo, pelas bandas britânicas que foram deixando a sua marca, vou falar agora dos camaleões do Heavy Metal. Formados em 1987, os Paradise Lost têm sabido adaptar o seu estilo à mensagem que querem passar, sem nunca esquecer a qualidade do seu som.
Fantástico este vídeo.
Em 1990 surgia mais uma banda de referência. Os My Dying Bride pegaram na dor enquanto emoção e fizeram música com ela.
Nos anos mais recentes, o Reino Unido tem sido menos profícuo a revelar-nos novas bandas e novos estilos. Mas ainda assim há duas bandas que considero merecerem referência.
Em 1999 uns moços juntaram-se e decidiram dar um novo sentido à palavra Speed em Speed Metal. Os Dragonforce são uma das bandas mais odiadas do Heavy Metal, especialmente pelos puristas que, com uma certa razão, se queixam da qualidade das letras e da ausência de sentimento das suas músicas. Do outro lado da barricada, estão aqueles que adoram o virtuosismo das suas músicas e a sua energia contagiante.
Por mim, acho que devemos avaliar as bandas por aquilo que pretendem ser, e nunca vi os Dragonforce a quererem ser mais do que uns tipos que se divertem a tocar o mais depressa que conseguem. Além do mais, apesar das letras muito fraquinhas, as músicas são geniais.
Esta já é um clássico.
A última banda desta minha lista, foi formada em 2004 e toca um Folk Metal alegre que já foi apelidado de Pirate Metal, uma vez que a sua temática é exclusivamente sobre temas marítimos, inspirados talvez na saga de filmes Piratas das Caraíbas (que também já deu origem a um surto de livros históricos e de ficção sobre pirataria).
Fantástico este vídeo.
Em 1990 surgia mais uma banda de referência. Os My Dying Bride pegaram na dor enquanto emoção e fizeram música com ela.
Nos anos mais recentes, o Reino Unido tem sido menos profícuo a revelar-nos novas bandas e novos estilos. Mas ainda assim há duas bandas que considero merecerem referência.
Em 1999 uns moços juntaram-se e decidiram dar um novo sentido à palavra Speed em Speed Metal. Os Dragonforce são uma das bandas mais odiadas do Heavy Metal, especialmente pelos puristas que, com uma certa razão, se queixam da qualidade das letras e da ausência de sentimento das suas músicas. Do outro lado da barricada, estão aqueles que adoram o virtuosismo das suas músicas e a sua energia contagiante.
Por mim, acho que devemos avaliar as bandas por aquilo que pretendem ser, e nunca vi os Dragonforce a quererem ser mais do que uns tipos que se divertem a tocar o mais depressa que conseguem. Além do mais, apesar das letras muito fraquinhas, as músicas são geniais.
Esta já é um clássico.
A última banda desta minha lista, foi formada em 2004 e toca um Folk Metal alegre que já foi apelidado de Pirate Metal, uma vez que a sua temática é exclusivamente sobre temas marítimos, inspirados talvez na saga de filmes Piratas das Caraíbas (que também já deu origem a um surto de livros históricos e de ficção sobre pirataria).
Tuesday, September 7, 2010
Reino Unido (parte 1/2) - Da origem das coisas ...
O Reino Unido foi o berço do Heavy Metal. Foi lá que nasceram bandas como os Black Sabath, Led Zeppelin e Deep Purple, todas formadas em 1968, que deram o salto do Hard Rock para o Heavy Metal. Eis como tudo começou...
Durante as últimas 4 décadas, as terras de sua majestade têm dado ao mundo grandes bandas dos estilos mais clássicos do Metal. Tentar fazer uma crónica sobre uma tal vasta história em menos de 20 partes, seria impossível, e era trabalho para uma vida. Por isso vou destacar algumas bandas que apareceram ao longo deste percurso de 40 anos, numa escolha que é muito pessoal.
Não podia deixar de começar por aquela que é para mim a melhor banda de Metal de todos os tempos: Iron Maiden. É talvez a banda mais antiga de Heavy ainda a editar CDs de originais. Formados em 1975, estes senhores fazem este ano 35 anos de carreira.
Numa banda que coloca em média em cada álbum, 3 ou 4 músicas que se tornam clássicos, é obviamente uma missão muito difícil escolher UMA música para colocar aqui, mas comecei a perceber que há medida que ia passando mentalmente pelas minhas músicas preferidas de Iron Maiden, e são muitas, acabava sempre por ir parar ao mesmo sítio.
Em 1982 apareciam os Napalm Death e o Death Metal atingia o mundo com todo o seu poder destrutivo. Ainda bastante activos, os Napalm Death já não são a melhor banda de Death Metal, mas ninguém lhes pode tirar o mérito de terem sido a primeira.
Durante as últimas 4 décadas, as terras de sua majestade têm dado ao mundo grandes bandas dos estilos mais clássicos do Metal. Tentar fazer uma crónica sobre uma tal vasta história em menos de 20 partes, seria impossível, e era trabalho para uma vida. Por isso vou destacar algumas bandas que apareceram ao longo deste percurso de 40 anos, numa escolha que é muito pessoal.
Não podia deixar de começar por aquela que é para mim a melhor banda de Metal de todos os tempos: Iron Maiden. É talvez a banda mais antiga de Heavy ainda a editar CDs de originais. Formados em 1975, estes senhores fazem este ano 35 anos de carreira.
Numa banda que coloca em média em cada álbum, 3 ou 4 músicas que se tornam clássicos, é obviamente uma missão muito difícil escolher UMA música para colocar aqui, mas comecei a perceber que há medida que ia passando mentalmente pelas minhas músicas preferidas de Iron Maiden, e são muitas, acabava sempre por ir parar ao mesmo sítio.
Em 1982 apareciam os Napalm Death e o Death Metal atingia o mundo com todo o seu poder destrutivo. Ainda bastante activos, os Napalm Death já não são a melhor banda de Death Metal, mas ninguém lhes pode tirar o mérito de terem sido a primeira.
Sunday, September 5, 2010
França (parte 2/2) - Geografia e variedade
Devido à sua localização geográfica bastante central, o Metal gaulês está exposto à influência do Heavy Metal clássico britânico, do novo Power Metal italiano e do Metal industrial alemão. O resultado é o aparecimento de bandas a tocar um espectro muito variado de sonoridades. Começando com o Power Metal sinfónico dos Fairyland de Phil Giordana e convidados (bandas com apenas uma pessoa, parecem ter também alguma expressão em França)
Passando pelo Metal progressivo dos Adagio, que nalgumas músicas parecem mesmo os Symphony X. Ou pelo Black Metal dos Anorexia Nervosa.
Apesar desta homogeneidade, há, no entanto, um género que se destaca pela quantidade e qualidade das bandas. O Trash/Death Metal gaulês está de óptima saúde.
Gojira é neste momento, talvez, o expoente mais alto do Metal francês, e encabeça este género muito forte entre as bandas gaulesas. Mas dentro da mesma onda também há os Kalisia, Gorod, Kronos, ou então, outra das minhas preferidas, Dagoba.
Passando pelo Metal progressivo dos Adagio, que nalgumas músicas parecem mesmo os Symphony X. Ou pelo Black Metal dos Anorexia Nervosa.
Apesar desta homogeneidade, há, no entanto, um género que se destaca pela quantidade e qualidade das bandas. O Trash/Death Metal gaulês está de óptima saúde.
Gojira é neste momento, talvez, o expoente mais alto do Metal francês, e encabeça este género muito forte entre as bandas gaulesas. Mas dentro da mesma onda também há os Kalisia, Gorod, Kronos, ou então, outra das minhas preferidas, Dagoba.
Saturday, September 4, 2010
França (parte 1/2) - Por onde anda o Heavy Metal francês?
Ao preparar-me para escrever esta crónica, apercebi-me de que não me lembrava de três bandas que fossem francesas. Apenas me lembrava dos Heavenly, uma banda de Power Metal bastante épico, que eu acompanho desde o seu primeiro CD editado em 2000, Coming From the Sky.
Depois de investigar um pouco percebi que até conhecia mais algumas bandas, não sabia é que tinham origem nas terras dos Francos. Na realidade, dificilmente se encontra no estilo destas bandas algum traço nitidamente gaulês, o som, bom ou mau, podia ser de qualquer parte do mundo. Até porque bandas a cantar em Francês são uma raridade. Os Alcest, a banda do músico Neige e convidados, são uma excepção agradável.
Nisto o Heavy Metal francês é diametralmente oposto ao espanhol. Quase todas as bandas cantam em Inglês e são viradas para o mercado mundial. De tal maneira que muitas vezes é difícil identificá-las como francesas.
Depois de investigar um pouco percebi que até conhecia mais algumas bandas, não sabia é que tinham origem nas terras dos Francos. Na realidade, dificilmente se encontra no estilo destas bandas algum traço nitidamente gaulês, o som, bom ou mau, podia ser de qualquer parte do mundo. Até porque bandas a cantar em Francês são uma raridade. Os Alcest, a banda do músico Neige e convidados, são uma excepção agradável.
Nisto o Heavy Metal francês é diametralmente oposto ao espanhol. Quase todas as bandas cantam em Inglês e são viradas para o mercado mundial. De tal maneira que muitas vezes é difícil identificá-las como francesas.
Thursday, September 2, 2010
Espanha (parte 3/3) - Novos valores
Nesta última parte dedicada ao Metal espanhol, vou destacar dois novos valores vindos de Espanha: Forever Slave e Runic.
Os Forever Slave são uma banda de Gothic Metal que existe há 10 anos com a mesma formação. Têm dois álbuns editados, estando o terceiro previsto para 2011.
Pontualmente, algumas músicas precisariam talvez de uma voz mais poderosa que a de Lady Angellyca, mas nada de grave. Talvez nesses pontos a introdução de um contra-ponto de voz masculina fosse o suficiente, para não parecer que a música teve de diminuir o ritmo para não se sobrepor à voz.
Os Runic são uma banda de Viking Metal (um género que estava confinado aos países nórdicos mas que parece estar a espalhar-se também para a Europa do Sul). Existem desde 2001 e tal como os Forever Slave têm dois álbuns editados, mas são uma banda mais madura e, atrevo-me a dizê-lo, mais talentosa.
Aqui fica a canção que dá o título ao segundo álbum dos Runic, Liar Flags.
Espectacular, não é?
Uma excelente forma de fechar esta análise em 3 partes do estado do Heavy Metal espanhol.
Os Forever Slave são uma banda de Gothic Metal que existe há 10 anos com a mesma formação. Têm dois álbuns editados, estando o terceiro previsto para 2011.
Pontualmente, algumas músicas precisariam talvez de uma voz mais poderosa que a de Lady Angellyca, mas nada de grave. Talvez nesses pontos a introdução de um contra-ponto de voz masculina fosse o suficiente, para não parecer que a música teve de diminuir o ritmo para não se sobrepor à voz.
Os Runic são uma banda de Viking Metal (um género que estava confinado aos países nórdicos mas que parece estar a espalhar-se também para a Europa do Sul). Existem desde 2001 e tal como os Forever Slave têm dois álbuns editados, mas são uma banda mais madura e, atrevo-me a dizê-lo, mais talentosa.
Aqui fica a canção que dá o título ao segundo álbum dos Runic, Liar Flags.
Espectacular, não é?
Uma excelente forma de fechar esta análise em 3 partes do estado do Heavy Metal espanhol.
Wednesday, September 1, 2010
Espanha (parte 2/3) - Os desalinhados Dark Moor
A edição de Shadowland, o primeiro álbum dos Dark Moor, em 1999, foi uma pedrada no charco do Heavy Metal espanhol. O estilo era épico, o Power Metal mais em voga na altura, e as músicas tinham bons riffs e melodias catchy que ficavam na cabeça após serem ouvidas meia dúzia de vezes. O conteúdo era mesmo suficientemente bom para fazer esquecer a fraca qualidade sonora, e o inglês carregado de sotaque espanhol da vocalista Elisa Martín. Aliás, a voz e sotaque peculiares de Elisa, adicionava até uma certa originalidade ao resultado final.
Desse álbum deixo aqui Calling on the Wind, mas todo ele é muito bom.
A partir daqui os Dark Moor cresceram, amadureceram, o seu estilo evoluiu. Têm editado com regularidade bons álbuns, que vale a pena ouvir, cada um deles com pelo menos 2 ou 3 músicas que acho mesmo muito boas.
Apenas com voz masculina desde a saída de Elisa em 2003, a banda não tem conseguido manter um line-up estável durante muitos anos seguidos, mas isso não tem afectado a sua coerência artística e estilística, apesar de o seu som actual estar já bastante distante do de Shadowland, tem sido uma evolução natural e contínua.
Eis uma das músicas do último álbum Autumnal de 2009.
Sob a batuta do guitarrista Enrik Garcia, os Dark Moor são, sem sombra de dúvida a melhor banda do Heavy Metal espanhol, e devem servir de inspiração para mais bandas espanholas que queiram fugir do jugo da língua castelhana.
Desse álbum deixo aqui Calling on the Wind, mas todo ele é muito bom.
A partir daqui os Dark Moor cresceram, amadureceram, o seu estilo evoluiu. Têm editado com regularidade bons álbuns, que vale a pena ouvir, cada um deles com pelo menos 2 ou 3 músicas que acho mesmo muito boas.
Apenas com voz masculina desde a saída de Elisa em 2003, a banda não tem conseguido manter um line-up estável durante muitos anos seguidos, mas isso não tem afectado a sua coerência artística e estilística, apesar de o seu som actual estar já bastante distante do de Shadowland, tem sido uma evolução natural e contínua.
Eis uma das músicas do último álbum Autumnal de 2009.
Sob a batuta do guitarrista Enrik Garcia, os Dark Moor são, sem sombra de dúvida a melhor banda do Heavy Metal espanhol, e devem servir de inspiração para mais bandas espanholas que queiram fugir do jugo da língua castelhana.
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